Muito nos preocupa com o futuro de nossa Entidade Sindical que é a maior em nosso município em número de filiados, cerca de 800 dentro de um universo de 1600 servidores de carreira. Quanto ao trabalho desenvolvido até aqui no tocante aos que aderiram à entidade como sócio, supera em muito a média nacional que não passa de 20%, enquanto que nós atingimos a 50%. Mas o que vem nos preocupando é o número de participante nas Assembleias que não tem passado dos 60 nas últimas 4 reuniões com exceção da que aconteceu na Festa do Servidor. Estamos tentando descobrir qual será o motivo do fato. A implantação do Blog onde noticiamos as notícias mais relevantes pode ser um dos motivos, já que temos 90 acessos diários e neste caso os servidores já se sentem informados das novidades, mas isso não nos convence. O que neste momento destaco para reflexão de todos os filiados que vão ler esta matéria, é que luta sindical jamais pode recair sobre as costas dos diretores e daqueles poucos que participam, a responsabilidade de decidir sobre interesse de 1600 servidores efetivos, mas faço um destaque aqui me referindo pelo menos aos 800 filiados. Devo ressaltar aqui que matéria como Plano de Carreira e Caixa de previdência, por exemplo, onde todos dependem para garantir uma remuneração justa e um benefício de aposentadoria decente, vão ficando cada vez mais difícil de se definir por causa dos poucos participantes em reunião, e mais complicado ainda se necessário for deliberar por um movimento grevista para se conquistar o que se sonha. Quanto ao nosso trabalho de diretores jamais vamos fugir da luta, mas não queremos ser responsabilizado se caso a Câmara vir aprovar algo pedido pelo prefeito prejudicando a todos. Infelizmente vou pronunciar a seguinte frase " A omissão contribui para que outros decidam por você aquilo que você jamais desejaria." Pense nisto e faça uma reflexão. As más línguas dizem que um dos motivos dos servidores não virem à reunião é medo de perder a representaçãozinha que recebem ou abono, porque se setem ameaçados, particularmente prefiro não acreditar numa ingenuidade desta, mas que o comentário existe, isto é fato. Até o meio da semana estaremos publicando a Ata da reunião. E para finalizar gostaria que os internautas leitores desta matéria comentassem sobre a mesma e desse sua opinião, alguma sugestão para resolver o problema. Um Abraço. C. Ramos
Um dos motivo é que o sindicato da mas destaque luta dos professores e esquece as outras categorias apoio , guarda, administrativo etc. Isso faz que muito se afastem.
ResponderExcluirPrezado Anônimo, esta afirmação tem virado rotina por parte de alguns servidores, algo que não existe em nossa administração e o nosso tratamento é extensivo a todos indistintamente de forma igualitária. Quanto aos professores durante a vida inteira como profissionais foram desvalorizados, hostilizados esquecidos até que começou a mudança quando o congresso nacional em Brasília começou a criar as Leis necessárias para melhorar a educação no país e foi assim: em 1996 a LDB ( Lei de Diretrizes e Base da educação) Lei Federal de nº 9394/96 no governo do FHC, depois em dezembro de 1996, a criação da Lei do antigo FUNDEF Lei de nº 9424/1996 que destinava verba obrigatória para professores e demais despesas para educação , mas com duração limitada em dez ano sendo ampliada por Lula em 2007 por outra lei de nº 11494/2007 que estendeu recurso para toda educação básica (da educação infantil ao ensino médio e com aumento drástico para o FUNDO e neste caso os professores contemplados com 60% no mínimo desta verba deste FUNDO e por final por enquanto a Lei do piso mínimo para o professor em 2008 que obrigava o Distrito Federal, Estados e município a criarem o plano de carreira dos professores definindo um piso mínimo obrigatório o que veio acontecer no final de 2009 em São Francisco. Em resumo para o prezado anônimo entender: se existe as Leis e o município não as respeita , o sindicato tem a obrigação de lutar para que seja respeitada e cumprida, mesmo que seja necessário acionar a justiça que foi o que aconteceu em 2013 e o prefeito cumpriu em 2014. Trabalhamos neste sentido como estamos agora lutando para que a Lei da insalubridade seja cumprida, o plano de cargo geral que vai contemplar a todos. Mas infelizmente esbarramos em situações que não temos Lei que nos dá força para brigar que é o caso dos apoios escolares. No caso dos guardas municipais é uma categoria ausente do sindicato, não participam das reuniões, raramente aparece um no sindicato, desta forma ficamos de pés e mãos atados sem saber o que fazer. Estamos a disposição de todos de segunda a sexta-feira de 8:30h às 16:30h é só nos procurar para discutir e traças alguma meta. C.Ramos
ExcluirUm dos motivos para o baixo número de participantes Sr,presidente não é a omissão e sim estudos no cederj aos sabados que muitos professores da rede inclusive eu mesma faço,os professores que moram em outras localidades como travessão,campos,barra do itabapoana etc.NA minha opinião deveria realizar a reunião e quem não pudesse participar assinaria uma lista de participação no sindicato durante a semana,ciente do que aconteceu e assinada pelos que nao puderam ir .Fica assim a minha sugestão e por favor antes de falar que os professores não foram ,procure saber o que eles fazem sábado pela manha.
ResponderExcluirPrezada colega, sua observação foi importante e válida, mas cabe aqui fazer um destaque que vc não sabe desde os primeiros anos da criação do sindicato. Sempre existiu questionamentos quanto a dia e horário para reunião, então começamos fazer alguns testes para nos dá por convencidos do número ínfimo nas reuniões, experimentamos sábado a tarde, um fracasso, dia de domingo pior ainda, a noite em meio de semana todos estavam trabalhando, em seguida tentamos reuniões itinerantes, fizemos em travessão com 15 pessoas, em Gargaú com 18 pessoas, em Imburi com 8 e em São Francisco com 10. Então ficamos convencido que a maioria dos servidores não tem interesse em participar. Diante desta dificuldade de dia e horário para reunião o melhor encontrado foi aos sábados de 9:00h às 12:00. Reconheço a questão do cederj , afinal de contas também concluí minha graduação passando por lá e neste caso sua ausência já esta justificada. Mas gostaria de fazer um segundo destaque: temos 800 sócios, destes 380 são professores, será que pelo menos 350 estavam no cederj? Isto é quase impossível, porque muitos destes já concluíram a graduação. Prefiro Pensar em outra coisa como motivo de ausência. De qualquer forma fico feliz pelo seu comentário e certamente se vc não estivesse no cederj estaria na nossa reunião. Até o final da tarde a ata da reunião estará publicada aqui. C. Ramos
Excluirnossa entidade deveria atuar como o sindicato dos petroleiros.so para lembrar que la a grande maioria moram em cidades e ate estados diferentes.a diretoria cabe pesquisar e ver se podemos copialo .
ResponderExcluirCaro Anônimo, fico feliz de antemão que realmente algum filiado também está preocupado com a matéria publicada, por se tratar dos poucos participantes nas Assembleias. A alusão ao sindicato dos petroleiros devemos considerar alguns pontos de grande relevância, não somente ao fato dos trabalhadores morarem em cidades ou até em Estado diferentes. Vamos começar fazendo uma reflexão que a empresa é uma estatal a maior do Brasil e uma das maiores do mundo e que o patrão chefe é o presidente da república; num segundo aspecto ela é composta de servidores de carreira de alto escalão e as empresas terceirizadas prestadoras de serviços selecionam trabalhadores onde todos tem carteira assinada , portanto portadores de direito a greve que é a arma usada pelos trabalhadores quando é preciso. Fazendo um comparativo sobre o movimento grevista de São Francisco de 2013 que era apenas de três dias, o que vimos foi mais de 80% furando a greve. Algo que não se vê na organização dos petroleiros. Enfrentamos também outro problema danoso com os nossos servidores de SFI, o prefeito paga para quase todos servidores algum tipo de gratificação ou abono, o que deixa o servidor engessado para tomar coragem e lutar por aquilo que realmente é de seu direito. Outro fator relevante talvez o maior, é a consciência e cultura formada dos petroleiros no tocante a união da luta coletiva, o que acontece também com o sindicato dos bancários. Enfim, seria um sonho muito longínquo equipararmos ao sindicato dos petroleiros, mas quem sabe um dia a consciência possa amadurecer de nossos servidores. Tenho esperança que depois do estágio probatório avaliado e publicado esta consciência possa ser mudada. De qualquer forma fico-lhe muito grato pelo seu comentário e observação. C. Ramos
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