Os meios de comunicação tem sido alvo constante de intervenções financeiras de pessoas investidas em cargos públicos e grandes monopólios comerciais.
Na minha pequenez comunicacional, fico a analisar até que ponto a imprensa oficial(rádios, jornais, televisão entre outros) tem se fundamentado na verdade e isenção em suas informações. Outro dia encontrei com um velho amigo de radio, que atualmente trabalha em uma emissora que conduz a sua editoria de acordo com o “patrocinador”, e lamentava o caminho obscuro que a imprensa tem tomado. Consolei o companheiro e retornei para redação do meu blog, imaginando que o caso do meu amigo era algo isolado, ledo engano, ao sintonizar uma emissora, de um outro amigo, me deparo com o mesmo fazendo defesas extraordinárias de um gestor público. Defender o gestor também faz parte do jornalismo, porém neste caso, o amigo foi pro “acerto”,pois no dia anterior tinha outro posicionamento diante do mesmo assunto.
Tenho visto verdadeiros jornalistas fazendo defesas como se fossem bons advogados, enclausurados em seus pequeninos mundos de vantagens financeiras omitindo a verdade, e se preservando, usando escudos confeccionados com papel moeda, enquanto o povo morre por falta de médicos, licitações fraudulentas continuam a acontecer e assessores fantasmas se perpetuam nas sombras do poder; enquanto parte da sociedade se acovarda fazendo afirmações “...isso não é comigo ou ainda ...eu não tenho nada com isso”,como, se o efeito colateral de todos esses desmandos seja incapaz de atingi-los.
E você o que pensa disso?
FONTE: Blog do Carlos Jorge
É lamentável viver num país democrático onde os profissionais da imprensa deveriam ser os agentes onde a sociedade comum pudessem confiar, mas que infelizmente a insenção descompromissada com os gestores públicos está longe de existir. O que presenciamos são profissionais com raríssimas exceções, defendendo o interesse deste ou daquele político que está no poder em troca de alguma benesse. Sua atitude mesquina é a de camuflar a verdade e evitar confronto com opiniões polêmicas, ou seja, se a opinião do público vai contra a do seu padrinho político, o profissional da imprensa procura não divulgar, muda seu discurso de um dia para o outro e o pior, ajuda a contribuir para que o estado social democrático de direito não exerça seu objetivo. Em são Francisco não é diferente. Quando você pensa que aquele fulano da imprensa está defendendo a sociedade contra as mazelas do governo, no outro dia fica calado ou muda seu discurso. Uma vez investigado a fundo, se percebe que está prestando um serviço para o governo ou está ocupando um cargo de confiança. Muitos se acham espertos, mas basca colocá-lo a prova e logo percebemos quem-é-quem. Infelizmente em SFI o profissional de imprensa 100% insento do comprometimento político tá difícil de se ver. Quem sabe um dia! Prof. Cirábio Ramos
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