Pode parecer algo normal um chefe mudar alguém de um setor de trabalho para outro semelhante, mas o que parece estranho é saber que esse alguém é um profissional de carreira, concursado e com uma reputação profissional ilibada e que há anos vem desempenhando suas atividades laborais com afinco e num setor de extrema necessidade de sua formação profissional.
O caso que a nossa redação ficou sabendo, é que o único técnico de segurança de trabalho que o município de SFI dispõe de carreira profissional que atuava na SMS (HMMC) foi transferido pelo secretário de saúde para o FMS ( Fundo Municipal de Saúde), um setor de características administrativas deixando dezenas de trabalhadores sem os devidos acompanhamentos direto do respectivo profissional. Bem, até aqui o que se destacou foi uma atitude "estranha"; fica a pergunta no ar: Por que a transferência? Será que o técnico estava incomodando com suas exigências profissionais? Será que o técnico estava percebendo algo de irregular comprometedor que poderia surgir denúncia? Ou será que o técnico estava ocioso? Bem, para estar ocioso vai de desencontro o que a publicidade feita pelos meios de comunicação divulgaram em (04/08/2015) Blog do Paulo Noel http://paulonoel.blogspot.com.br/2015/08/parceria-entre-prefeitura-e-governo.html a respeito de 50% dos cursos oferecidos entre parceria da prefeitura e Governo Federal para exatamente formação de técnicos em segurança de trabalho, isto posto que realmente o município carece destes profissionais. E agora, como poderemos responder as perguntas anteriores? O que sabemos é que o único servidor nesta profissão de carreira concursado vinha prestando relevante serviço na SMS e que agora está em outro setor quase alheio as suas funções profissionais. Aproveitamos ainda nesta matéria para informar aos servidores que ainda não recebem o adicional de insalubridade que buscamos as vias judiciais para dirimir uma questão arbitrária ao arrepio da Lei onde uma Lei municipal afronta uma Lei maior dificultando as perícias dos trabalhadores que fazem jus ao adicional, e exatamente o referido técnico sabe disso, num parece estranho? Pois bem, este espaço está aberto ao contraditório.
Isso pra mim não é novidade, aqui tudo se faz de errado, e nada acontece, estamos cansados de sermos lesados em nossos direitos, esse governo se especializou em lesar os direitos dos funcionários, só nos prejudicam, não S
ResponderExcluirApós ver o texto no blog e também após inúmeras ligações recebidas dos colegas e amigos servidores sobre o assunto, eu venho fazer jus ao espaço! De inicio quero justificar a demora em me pronunciar devido à maratona de provas do ultimo final de semana pelo Cederj e sinceramente por não ter costume de acompanhar este blog.
ResponderExcluirVenho através deste, informar que essa transferência não foi por minha vontade própria e sim pelo regime ditatorial que rege no momento o nosso município! Claro que como profissional eu tenho uma ética a seguir e por isso não posso expor documentos relacionados ao trabalho, mas se for da vontade deste respeitável órgão eu tenho como comprovar através de oficio, ou seja, eu enviei ao Ministério de Trabalho e Emprego um ofício relatando toda situação, pois é o órgão que determina minhas atribuições e em conformidade com a lei 092 de 2001, Art. 120, Inciso IV.
Em relação à parte da matéria onde diz “deixando dezenas de trabalhadores sem os devidos acompanhamentos diretos do respectivo profissional” podemos ficar despreocupados, pois lá tem uma pessoa que disponibiliza alguns EPI,s para alguns funcionários e prestadores como capacetes, óculos, enfim, só não sei se essa pessoa é um Técnico em Segurança do Trabalho, pois eu acho muito estranho, ou seja, para que seja implantado os EPI,s, é de praxe sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou quando estiverem sendo implantadas ou para atender situação de emergência, além de todos os outros procedimentos exigidos pelo MTE e a questão da parte ocioso, nem preciso comentar pois a matéria já foi bem clara.
Em relação aos cursos oferecidos eu tive a oportunidade de acompanhar a matéria através do link disponibilizado por vocês e em minha opinião acho muito legal esse tipo de oportunidade e sua importância para os jovens, espero que não seja como muitos que infelizmente só tem interesse políticos, pois à aprendizagem têm que ultrapassar os muros das escolas, principalmente em um curso de tamanha importância e com isso os profissionais encarregados para tal missão além de habilitados tem que ter experiência, pois é muito importante já saírem com idéias formuladas do que vão encontrar pela frente, porque quem almeja ingressar no mercado de trabalho na área da Segurança e Saúde Ocupacional tem que estar sempre preparado.
Por fim a parte da insalubridade citada na matéria, eu quero deixar bem claro o que muitos confundem, ou seja, eu não sou contra e a favor de ninguém na parte profissional, pois apenas procuro ser o mais imparcial possível seguindo as legislações vigentes e como diz a matéria, exatamente sei, pois a maioria das insalubridades concedidas, os levantamentos dos riscos nos locais de trabalho foram realizados por mim, inclusive as três últimas insalubridades concedidas nesta gestão antes desse impasse e finalizo deixando bem claro que estou privado das minhas atribuições com sentimento de tristeza e também lembrar que estou no aguardo do posicionamento do MTE.
Coloco-me à disposição no que for necessário para o crescimento do nosso município, para o bom funcionamento da Secretaria de Saúde ao qual pertenço como profissional e conseqüentemente no rendimento profissional adequado, seguro e prazeroso dos funcionários.
Atenciosamente;
Anderson Firmino Tavares ∕ Téc. Seg. Trabalho