domingo, 15 de junho de 2014

A MULHER VIRTUOSA ESCOLHIDA POR LULA


     Muitos não sabem valorizar o que conquistaram. Preferem se arriscar na busca de uma aventura mesmo sabendo de um passado tenebroso que assolou o povo brasileiro por duas décadas, amordaçando o grito de liberdade de uma nação independente. A governabilidade de uma nação por um operário e uma mulher que sofreu torturada pela democracia, ainda é motivo de preconceito de uma elite que imperou à séculos passados subjugada a interesses internacionais que nunca desejou ver nosso país entre os maiores do mundo economicamente. A coragem, a habilidade, a diplomacia e acima de tudo a postura de uma mulher determinada, mostrou ao mundo e a elite que deseja novamente ver o Brasil mergulhado na lama do passado, que seu espírito de jovem nunca envelheceu, se cristalizou com a experiência da vida e com os valores éticos. Dilma Rousseff  a esperança do Brasil continuar crescendo independente e democrático.

 
Essa foto, para mim, é emblemática por várias razões. Primeiro, por que os que julgam nesse tribunal escondem o rosto em um ato de clara covardia. Em segundo, pelo olhar longe e pensativo dessa jovem.
Publico aqui essa foto em homenagem a essa mulher, atual Presidenta do Brasil, que foi presa e torturada durante a ditadura militar por defender a Democracia nos chamados “anos de chumbo”.
A mesma mulher que enfrenta uma crise em sua base na Câmara dos Deputados por não ceder às pressões de figuras como o Deputado Eduardo Cunha do PMDB. Para alguns, falta a ela jogo de cintura. Para mim, a questão é outra: a crise acontece não por seus defeitos, mas por suas virtudes. Entre elas, a disposição de não fazer acordos espúrios com figuras como a que citei anteriormente.
O Brasil tem problemas? Sim. Mas eu não quero voltar à era da taxa de juros de 45% ao ano; à era da taxa de desemprego de 14%; à época em que se dizia que se o salário mínimo chegasse a 100 dólares os municípios e a previdência quebrariam; à época em que o país era proibido pelo FMI de investir em infraestrutura; à época em que o único programa habitacional popular brasileiro era do período ditatorial (1978) e chamava-se BNH; à época em que a única chance do filho do trabalhador pobre chegar a uma universidade era fazendo um cursinho de pré-vestibular comunitário.
O Brasil mudou muito, mas ainda há muito o que fazer. E, na minha humilde opinião, só quem mudou as realidades acima pode fazer avançar mais, principalmente nas questões que ainda estão ruins, como a educação – quem acompanhou o nosso trabalho na CPI sabe bem quais são as minhas críticas -, a saúde e a mobilidade urbana. A esperança da mudança não está depositada naqueles que representam os desastres do passado.
Dizem que usamos a mesma estratégia do medo que a atriz Regina Duarte usou em 2002. Discordo totalmente. Em 2002, a atriz tinha medo do futuro e do desconhecido. E hoje, nós temos medo de um passado que conhecemos muito bem e que não queremos de volta.
Esta matéria foi retirada de uma notícia de jornal enviada pelo deputado Robson Leite ao meu E-mail particular. Resolvi publicá-la. Cirábio Ramos

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